sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Novas velhas





O Acordo Ortográfico, que no em 2009 assustou muita gente, hoje é assunto "deitado eternamente em berço esplêndido". Se, por um lado, as pessoas foram se habituando a alguns acentos a menos ou a hifens a mais, por outro, o adiamento da validação oficial do Acordo para 2016 sossegou de vez as pessoas. Um dos temas pouco discutidos foi justamente a oficialização das consoantes K, Y e W no nosso alfabeto. Um bom assunto para este Blog, que ontem abordou as vogais vagais.

Apesar de ter facilitado a escrita de muitas palavras e de ter regularizado o que já se fazia há muito tempo (como o não uso do trema por vários periódicos) alguns pontos do Acordo podem trazer dificuldades para quem vai escrever. Isso se pode dizer do hífen. Entretanto, qualquer problema a esse respeito pode ser resolvido facilmente com o recurso ao Vocabulário Ortográfico (versão impressa ou, melhor, a versão eletrônica no site da Academia Brasileira de Letras). De mais a mais, pode-se tranquilizar porque o número de palavras com hífen é mínimo. Veja uma página de jornal, de livro, ou mesmo deste blog: pouquíssimas serão as palavras em que o hífen se faz presente.

Mas em relação ao uso das letras W, Y e K, não se pode dizer que serão um problema para quem vai escrever. Primeiro, porque elas já vagavam com regularidade por várias palavras de nossa escrita cotidiana. Segundo, que seu uso não mudou: embora oficializadas, elas continuarão utilizadas apenas em nomes próprios (Kátia), em palavras estrangeiras (office-boy)  ou em símbolos (W).

Vale registrar aqui o uso de algumas dessas letras na comunicação via internet. Para agilizar a escrita, as pessoas, muito criativamente, incorporam sinais em geral e letras em particular para atingir seus objetivos com mais precisão e menos tempo. Bom, em relação às consoantes W, Y e K - por enquanto - é isso. Vlw.


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